Presidente Jacob Zuma cancelou visita oficial à Indonésia para lidar com manifestações contra estrangeiros no país
Uma
onda de xenofobia na África do Sul tem levado centenas de estrangeiros a
voltarem a seus países por temerem agressões de sul-africanos
intolerantes à presença deles no país. Ao menos seis pessoas morreram
nas últimas semanas em decorrência de atos xenófobos.
Pouco depois do discurso xenófobo, teria sido deflagrada a violência, primeiramente na cidade de Durban, onde se encontra um dos grandes portos marítimos do país.
Os representantes de Goodwill negaram que ele tenha feito o comentário. Assim como outros reis tribais, o líder pode até ser uma figura mais cerimonial no país, mas possui grande influência em sua comunidade, podendo persuadi-la a cumprir suas determinações.
A situação chegou a tal nível de gravidade que o
presidente sul-africano, Jacob Zuma, cancelou, neste sábado (18), uma
visita oficial à Indonésia, com a justificativa de que precisa “se
ocupar de problemas domésticos” relacionados à violência contra
estrangeiros no país, informou o gabinete do chefe de Estado.
A polícia na região do KwaZulu-Natal informou ter detido 78 pessoas que estariam envolvidas em atos de violência racista.
"Façam suas malas"
A
onda de violência teria começado após o rei Zulu, Goodwill Zwelithini,
afirmar em um evento que os estrangeiros deveriam "fazer suas malas e ir
emobra da África do Sul por estarem roubando empregos de cidadãos",
segundo a mídia local.Pouco depois do discurso xenófobo, teria sido deflagrada a violência, primeiramente na cidade de Durban, onde se encontra um dos grandes portos marítimos do país.
Os representantes de Goodwill negaram que ele tenha feito o comentário. Assim como outros reis tribais, o líder pode até ser uma figura mais cerimonial no país, mas possui grande influência em sua comunidade, podendo persuadi-la a cumprir suas determinações.
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